domingo, 1 de julho de 2012

FORMAÇÃO DOCENTE E A LEI 10.639/003

A educação etnicorracial hoje é questão recorrente na formação docente, sobretudo, porque o preconceito racial ainda é um problema a ser combatido no Brasil, principalmente na sala de aula da escola da educação básica. Na perspectiva de colaborar com a formação de professores (as) da rede pública da cidade de Areia-PB, a UFPB-Campus de Areia deu inicio ao curso de formação:  “Educar para a Diversidade: Educação Quilombola. O curso é coordenado pela Profª Drª Ana Cristina Silva da Rosa, do DCFS/CCA/UFPB e conta com a participação da Profª Especialista Lúcia de Fátima Júlio, da rede pública municipal de Alagoa Grande-PB que com o Prof. Dr. Waladeci Ferreira Chagas coordena o Curso: Cidadania e Identidades Negras, mantido pela UEPB- Campus Guarabira e destinado aos (as) professores (as) da rede pública municipal de Alagoa Grande. A experiência de formação docente na perspectiva da educação etnicorracial desenvolvida pela UEPB-Campus Guarabira junto aos docentes de Alagoa Grande e com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, credibilizou ambas instituições na discussão sobre a implementação da lei 10.639/003, o que fez com que a Professora Lúcia de Fátima Júlio, tenha sido convidada a ser tutora do curso: “Educar para a Diversidade: Educação Quilombola (UFPB) e o Prof. Waldeci Ferreira Chagas (UEPB) convidado a ministar a aula inaugural deste curso, que ocorreu no dia 12 de junho, as 9:00 h no Auditório do Centro de Ciências Agrárias/UFPB-Campus Areia. Na aula  foram abordados aspectos da história e cultura afro-brasileira que podem ser contemplados pelos (as) professores (as) no cotidiano da sala de aula, e que são importantes a superação do preconceito racial, visto que este tipo de preconceito é fruto da ignorância dos (as) brasileiros (as) com relação a história e a cultura afro-brasileira. Apesar de essa história e cultura pertencer a todos (as) independente de cor de pele e tipo de cabelo, estudantes e professores (as) sabem pouco ou nada sobre ela, isso faz com que o preconceito racial ainda seja constante. Portanto, as pessoas negras no Brasil têm história e cultura, marcada, sobretudo, pela resistência contra a escravização, e a negação da cidadania. Logo, essa história e cultura devem ser ensinada e aprendida na sala de aula para que as pessoas negras e não negras construam outra imagem de si e do outro. Essa foi a abordagem da aula inaugural proferida pelo Prof. Waldeci Ferreira Chagas (UEPB-Campus Guarabira).

 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Por que estudar?
Diversidade Étnicorracial;
Valoriza as diferenças culturais;
Eleva a auto-estima;
Respeito as diferenças;
Repensar o currículo escolar;
Refazer as práticas pedagógicas;
Combater o racismo.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Diz respeito a todos (as) brasileiros (as), e não apenas as pessoas negras.
Professor (a) deve reconhecer-se pertencente, superar o preconceito e valorizar os aspectos históricos, culturais, sociais das pessoas negras.




Nenhum comentário:

Postar um comentário